ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA DO SISTEMA PRISIONAL FEDERAL, NA PENITENCIÁRIA FEDERAL DE MOSSORÓ

sábado, 17 de setembro de 2022

O AGENTE PENITENCIÁRIO OU PRISIONAL

 


 

É o profissional que trabalhava diretamente na linha de frente da execução penal nas Unidades Prisionais. Muitas das vezes vinculados ainda à Polícia Civil como em Pernambuco, sua função era atuar na vigilância das guaritas, muralhas e portarias dos estabelecimentos penais, bem como nas movimentações e setores internos, afim de garantirem a ordem e a segurança dos presos intra e extramuros durante escoltas hospitalares e transferências, o que nem sempre era assim.

Em alguns Estados a Polícia Militar ou Policiais Civis eram designados para tais funções em postos armados, deixando a sociedade carente de Policiamento Ostensivo e Investigativo, e enquanto isso, o Servidor Penitenciário era impedido de ser o único Agente de Segurança no Âmbito Prisional, ou seja, em sua própria casa era limitado e inferiorizado sob o comando de “estranhos” de outras categorias policiais, e catastroficamente por profissionais de variadas áreas.

Por acompanhar e promover o bom andamento ou até mesmo coordenar os trabalhos diários dos presos, este profissional acabou ganhando uma nova imagem, a de Agente Ressocializador, pelo menos em alguns entes federados, o que não é correto, pois ele na teoria era o promotor e garantidor da Segurança no Ambiente Penal para que os profissionais desenvolvessem os projetos e trabalhos de ressocialização. Talvez a imagem que se teve no Brasil até 2019, do Agente Penitenciário como um ressocializador tenha começado a ser implantada em 1822, quando iniciou a construção da Eastern State Penitentiary na Philadelphia-EUA, considerada a primeira Penitenciária do mundo, pois os outros estabelecimentos eram pequenos e mantinham presos do sexo masculino e feminino e de diversas idades, inclusive menores infratores. Eastern é considerada por muitos como o primeiro edifício moderno da história dos Estados Unidos, foi inaugurada em 1829, e o projeto foi elaborado pelo arquiteto John Haviland, com um total de 07 Alas e celas individuais que irradiam a partir de um hub central, além de um pequeno pátio de sol.

Charles Williams foi o primeiro detento a ocupar o lugar em 23 de Outubro de 1829, quando foi para lá escoltado de olhos vendados para não conhecer a parte externa, procedimento padrão adotado afim de evitar fugas.

Em reclusão total, os internos não comunicavam entre si, e o silêncio era tão absoluto que os CARCEREIROS usavam meias por cima das “botas” para abafar o som. Os presos entravam em contato com os Servidores apenas por mensagens escritas em papéis de alimentação, pois a prisão foi criada com o objetivo de ser uma “casa de arrependimento”, onde os criminosos pudessem meditar e serem

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